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Formação da Personalidade

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Dicas aos Pais – Formação da Personalidade –  0 a 7 anos

Primeiramente, gostaria de deixar claro, que cada ser humano é ÚNICO e especial.

Podem até se parecer em alguns aspectos e se enquadrarem dentre a maioria, mas cada um é cada um, e cada um tem sua história, vivência, criação e particularidade. Para se afirmar ou diagnosticar algo sobre alguém em específico, prudente é, fazer uma avaliação completa e personalizada, identificando a singularidade de cada um.

O intuito deste artigo é facilitar, esclarecer aos pais interessados, e apoiá-los em suas participações na educação de seus filhos.

É de fundamental relevância, os pais saberem e reconhecerem como são e serão importantes na formação da personalidade de seus bebês e crianças, e que todo esse processo poderá refletir na vida adulta de seus filhos.

Posso esclarecer que a fase crucial para essa formação e que requer diretamente a participação e envolvimento dos pais em uma maior proporção, é a fase que vai de 0 a 7 anos de idade, pois é nesta fase que ricamente se contribuem para a formação destes pequenos.

Ultimamente, com a vida e o mundo globalizado, correria, com tecnologias cada vez mais avançadas, o envolvimento com as redes sociais, e mercado competitivo de trabalho, acabam complicando aí, o meio de campo destes pais neste processo, onde recorrem e encontram apoios de babás, escolas, vovós, esportes, atividades extracurriculares, dentre outros, que claro, também auxiliam em demais aspectos construtivos, mas, que não eximem a eficácia de suas participações ativas na vida dos filhos e do envolvimento com qualidade de tempo junto aos mesmos, contribuindo efetivamente assim, à formação, ao qual estamos referindo.

É impossível, descrever em poucas linhas, todo o cenário, e possibilidades, mas vamos rastrear o mínimo aí, para colocarmos na nossa bagagem e preparar para esta grande aventura e responsabilidade!

E aí entramos em um universo maravilhoso, de conquistas, de descobertas, “bagunça”, brincadeiras, e é preciso certo “pic” para acompanhar, e interesse para navegar e interagir com seus amores.

As crianças pequeninas estão a todo vapor, são muito interessadas, afinal é um mundo novo, repleto de experiências novas para explorar.

Eles nos testam o tempo todo. Pois não entendem a complexidade, mas percebem quando estão fazendo algo que não será aprovado pelos seus pais por exemplo.

Por outro lado, os pais devem ser participativos e não somente permissivos, pois na verdade, é muito comum, para se resolver, por exemplo, uma questão de “barulho do choro, gritos ou birras” muito comuns nesta fase, evitar corrigir, deixar fazer, e até mesmo “adular” a criança fora de hora.

Boa sugestão para estes momentos seriam, conversar, olhar nos olhos, interagir, perguntar “Porque chora?” “O que está acontecendo?” “Preciso te entender” “Está certo isto?” Ou seja, mesmo na fase em que a criança ainda não fala, é importante envolvê-la, para que ela mude o foco, reflita, pois todos que não se envolvem não se desenvolvem, e a criança, mesmo que não entenda, ela começa a perceber, pelas expressões, pelos tons, e outras coisas mais.

Entre uma situação e outra, no momento em que se faz necessário uma intervenção, os famosos e poderosos NÃOS, dos pais e ou quem está fazendo este papel, devem exercitar a SINTONIA, e falarem a mesma língua, mesmo que não concordem. Assim, não confundirá a criança, e nem dividirá a mesma, em dois caminhos, do tipo: “Uai, quem está certo?”  “A quem eu devo seguir?”  “Ahhhhh o papai deixa, então vou sempre para o lado dele, quando a mamãe não deixar, hehehe”. E assim vai, iniciando as confusões, divisões e talvez até mesmo, possível desvio de caráter futuro, pois começo a aprender que posso, criando um jeitinho e assim vai.

Portanto, se um tomou a iniciativa de corrigir em alguma situação, e fala um FIRME NÃO, e o outro, naquele momento, mesmo sem concordar, deve conduzir da melhor maneira possível, sem que a criança perceba, e depois, fora dos ouvidos e visão da criança, possam conversar, e se entenderem, mas evitar se desencontrar na frente da criança neste momento.

Outro exemplo clássico, quando um decide ensinar alguma coisa, e naquele exato momento, o outro identifica que deveria ser de outra forma, e se “desencontram” na frente da criança. Aconselhável deixar para ajustar então, em outra oportunidade.

Da mesma forma, esta sintonia deve ser estendida, quando há alguma intervenção em comum acordo, não deixar somente um falar, mas concordar com o outro na frente da criança, reforçando positivamente, pois passa ainda mais credibilidade, e o entendimento vai ficando mais fácil.

Muito importante também, estabelecer vínculos no olhar, feedbacks positivos nos acertos e nas situações em que percebe avanços de aprendizagem e de desenvolvimento, respeitar os limites, é apenas um bebê ou uma criança, falar NÃO quando necessário e sobre tudo muito amor, base para um adulto feliz, pois tudo que fazemos com as crianças e bebês podem estar favorecendo sua construção, sua autoestima ou os prejudicando, lembrando que terá suas influências positivas e ou negativas na idade adulta.  Nada que também não possa ser tratado lá na frente, mas que poderá favorecer ou não.

Mamães e Papais de plantão, não precisam ficar apreensivos, pois a natureza certamente também irá ajuda-los, e poderão perceber isto, quando se veem, fazendo, agindo e reagindo instintivamente, em determinadas situações.

Mas claro, que trocas de boas experiências, ajudam e acrescentam positivamente. Mas não existe fórmula, existe boa dosagem e um bom tempero de amor, atenção, paciência, presença, ou qualidade de tempo, dedicação, participação, envolvimento, limites, dentre outros, e lembrem-se,  muito cuidado com rótulos, se for para rotular, que sejam sempre coisas boas e nunca negativas.

Por Fabíola Amorim – Coach e Psicóloga – Consultora Comportamentalwww.psicoachbh.com.br  – Terapia Cognitiva Comportamental


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